Hoje é véspera de Natal e, caso formos ao shopping, encontraremos- no lotado, enquanto as igrejas estão praticamente vazias. Ao andarmos pelas ruas, veremos belas decorações com luzes, papais noeis de enfeite, guirlandas ou árvores de Natal, tudo arranjado de forma que estimule consumismo. E isso tem sido apenas um dos reflexos da sociedade de hoje, onde o possuir tem sido mais valorizado do que o ser.
Quando buscamos fazer de nosso Natal uma comemoração apenas de presentes e festas, estamos nos tornando escravos de valores que estão invertidos. Fazendo com que, muitas vezes, essa data que deveria ser de grande júbilo por receber aquele que nos salvou, seja enfadonha e rotineira. Quando falo rotineira, me refiro a todo esse ritual de confraternizações, ceias e amigos secretos que participamos repetidamente em todos os finais de ano, sem, frequentimente, encontrar um sentido concreto nessas práticas. A verdade é que não encontraremos nenhum sentido no Natal caso não experimentemos o Amor infinito de Deus para conosco. Aprisionar-se relacionando a felicidade natalina às compras, é torna-se superficial.
Se quisermos vivenciar o verdadeiro espírito devemos, primeiramente, voltarmo-nos para nosso interior e permitir que Cristo se instale em nosso ser, e assim poderemos, então, olhar para o próximo com um olhar de solidariedade. Porque, ao entender a magnitude ação de Deus ao assumir a condição humana e encontrar o Amor Dele, sentimos que a doação e o amor ao próximo é o mínino que podemos retribuir. E esse é o significado do Natal: Amor e entrega.

Como diz Dom Orlando:O mundo precisa ser sensibilizado e curado pela beleza e a riqueza do amor de Deus.


Um Natal feliz e abençoado para todos!!!

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Eu sou um verbo que se traduz em viver e sonhar. E acredito que, por meio do amor, os bons pensamentos podem construir a realidade.

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