Hoje é véspera de Natal e, caso formos ao shopping, encontraremos- no lotado, enquanto as igrejas estão praticamente vazias. Ao andarmos pelas ruas, veremos belas decorações com luzes, papais noeis de enfeite, guirlandas ou árvores de Natal, tudo arranjado de forma que estimule consumismo. E isso tem sido apenas um dos reflexos da sociedade de hoje, onde o possuir tem sido mais valorizado do que o ser.
Quando buscamos fazer de nosso Natal uma comemoração apenas de presentes e festas, estamos nos tornando escravos de valores que estão invertidos. Fazendo com que, muitas vezes, essa data que deveria ser de grande júbilo por receber aquele que nos salvou, seja enfadonha e rotineira. Quando falo rotineira, me refiro a todo esse ritual de confraternizações, ceias e amigos secretos que participamos repetidamente em todos os finais de ano, sem, frequentimente, encontrar um sentido concreto nessas práticas. A verdade é que não encontraremos nenhum sentido no Natal caso não experimentemos o Amor infinito de Deus para conosco. Aprisionar-se relacionando a felicidade natalina às compras, é torna-se superficial.
Se quisermos vivenciar o verdadeiro espírito devemos, primeiramente, voltarmo-nos para nosso interior e permitir que Cristo se instale em nosso ser, e assim poderemos, então, olhar para o próximo com um olhar de solidariedade. Porque, ao entender a magnitude ação de Deus ao assumir a condição humana e encontrar o Amor Dele, sentimos que a doação e o amor ao próximo é o mínino que podemos retribuir. E esse é o significado do Natal: Amor e entrega.

Como diz Dom Orlando:O mundo precisa ser sensibilizado e curado pela beleza e a riqueza do amor de Deus.


Um Natal feliz e abençoado para todos!!!



Sertão,
Retrato da gente 
sabida da vida seca
vivida pelo sofrimento
sofrida com marcas de força
marcada pela luta
lutada com esperança
esperada em meio a ingnorancia
ignorada por quem não entende

Retrato da gente
a cara do sertão
o exemplo da terra
persintência eterna.

Estava assistindo ao jornal ontem e, mesmo dentre tantas reportagens de corrupção ou problemas sociais, uma, em especial, me chamou atenção: um comercial Britânico foi acusado de ter revelado que Papai Noel não existe. 
Isso me fez lembrar de quão lindo é a inocência de uma criança. Durante a infância, a ingenuidade protegi-nos das preocupações desse mundo tão conturbado. Só os olhos de uma criança conseguem enxergar com clareza a bondade existente nas pessoas ou perceber a pureza dos gestos simples. Elas acreditam que o mundo pode ser tão belo como são em suas histórias de contos de fadas, que podem crescer sendo felizes e completas ou mesmo que sempre haverá um velhinho para presenteá-las no natal. Elas, sim, conseguem viver verdadeiramente a confiança e o amor. O problema é quando todo esse escudo protetor da inocência é desmanchado por uma realidade injusta.
No mundo há muitas mazelas, dentre elas, a violência, a sexualidade exacerbada, a desonestidade... Mas a maneira como encaramos esses problemas são determinantes em seu agravamento ou superação. E, sem a inocência, cegamo-nos ao ponto de pensar que todas as relações humanas são formadas a base do interesse e que você terá de ser (ou se mostrar) sempre mais forte do que os outros. E isso só agrava a situação de miséria existente, pois as pessoas passam a se tornarem frias, começam a não confiar plenamente no amor. Prega-se, inclusive, que acreditar que o amor possa ser eterno é uma idiotice, mas esse pensamento é apenas um reflexo de uma sociedade desiludida e repleta de medos.
Então, mantenhamos um coração puro como o de uma criança, sem maldade alguma. Pois mesmo convivendo e entendendo a realidade, não podemos nos deixar levar por esses medos mundanos. Pelo contrário, sejamos inocentes o suficiente para pensar que somos capazes por melhorar a realidade. E, para isso não precisamos acreditar em papai noel, mas olharmos todos aqueles problemas de corrupção e violência e acreditarmos nas mudanças, na conquista de um mundo justo.  E, assim, diminuir as preocupações desnecessárias - afinal muito do que nos atormenta são motivos fúteis e fruto dos medos.

ps: Caso tenham a curiosidade de ver o comercial acusado, segue este link:

A previsibilidade me incomoda. Cada vez mais parece que as pessoas limitam-se em suas atitudes e acomodam-se como se a vida fosse um roteiro pré-escrito. Muitos tentam até racionalizar cada passo a ser seguido como se tivessem a receita do sucesso ou do amor... Mas submeter-se a pequenez do normal é permitir-se rasgar sua própria identidade. Por isso precisamos construir um sentido próprio de existência, questionando-se e interpretando-se.
A verdade é que não há receitas para a felicidade. O que existem são apenas noções do que é certo e errado, e segui-las não significa prender-se a um padrão. Podemos moldar nossa história de acordo com nossos sonhos e anseios e, ao mesmo tempo, incitar nossas emoções e sentimentos. Não é maravilhoso? Pena que tornar isso uma realidade não é tão fácil como se imagina; só que é possível! É preciso ter coragem para se desafiar todos os dias e manter-se numa busca constante: a busca pelo eu único.
A questão é, então, fugir do trivial. Não existem ingredientes e nem passos pré-determinados, basta-nos apenas desvendar o sentido da nossa vida e experimentar a individualidade.

Quem sou eu

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Eu sou um verbo que se traduz em viver e sonhar. E acredito que, por meio do amor, os bons pensamentos podem construir a realidade.

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