Para que tantas máscaras, se o que te move é a natureza? 
Porque tanta frustração, se a felicidade é simples? 
Acaso não sabes que o melhor combustível da vida é a esperança, 
ou preferes se trancar num mundo de inseguranças?

Tenho que admitir que sofro de um mal chamado preguiça e muito me envergonho disso. E, lamentavelmente, essa preguiça vem si transformado numa epidemia na sociedade contemporânea. Tanto que ações, como optar por caminhos mais fáceis, adiar compromissos ou abandonar projetos antes do término têm sido banalizadas, refletindo uma preguiça não só física, mas de pensar, agir e sentir. Essa comodidade vai de encontro ao desenvolvimento, afinal, impede que novas competências sejam descoberta e não estimula a capacidade mental. Até porque toda essa preguiça pode representar um empecilho para superarem-se as próprias limitações.
Psicólogos afirmam que a preguiça alimenta-se de vitórias passadas, por apoiar-se e satisfazer-se com antigos méritos. No caso dos jovens, dizem, ainda, que muitos se tornam preguiçosos devido à grande proteção de seus pais que, mesmo sem querer, restringem suas responsabilidades. Talvez, assim como outras, todas essas explicações façam sentido ou estejam interligadas. Só que, ao considerar a sociedade contemporânea, acredito que as tecnologias têm agido como agravantes da comodidade.  Isso se torna muito evidente quando observamos a dependência de muitos jovens na internet e a maneira como a utilizam. Gastam-se horas acessando redes sociais e vendo sites de conteúdo cômico, eu mesma me incluo nesse grupo. Preencher o tempo dessa maneira é como se estivesse “enxugando gelo”.  E o problema é que, dessa maneira, estamos prejudicando tanto a si mesmo, como a sociedade em geral, pois a acomodação funciona como um empecilho para o aprimoramento e a fluidez de atividades.
A questão não é extinguir o tempo ocioso, mas saber controlá-lo. O pior preguiçoso é aquele que fica justificando suas faltas a exemplo de outros ou, ainda, que acredita ter muitas competências, mas nunca enxergar a oportunidade certa para pô-las em prática. O que é certo, porém, é que só por meio de nosso esforço podemos conquistar vitórias em nossas vidas. Agora a preguiça é algo bem pessoal, só reconhecendo-a para conseguir superá-la. Eu, pelo menos, já estou determinada a vencê-la.


O mundo atual vive um período de globalização e isso nos exige, dentre outras coisas, que tenhamos um enorme conhecimento acerca do que está a nossa volta para que possamos nos desenvolver dignamente. Para obter tal conhecimento, a leitura faz-se essencial.
A leitura abre as portas para a imaginação, nos torna mais criativos e nos mostra um universo diferente do que conhecemos. Quem lê, geralmente torna-se uma pessoa que possui conteúdo e fácil assimilação, pois, lendo, passamos a ter uma visão mais profunda em relação a diversos assuntos. Esses benefícios fazem a diferença para quem pretende melhor adaptar-se às exigências de um mundo dinâmico, tanto no campo profissional como no pessoal. Por isso, é extremamente necessário criar um hábito de leitura desde pequeno. Para tanto pais e educadores devem sempre dar bom exemplo e incentivar crianças a ler, mostrando-as o quanto isso pode ser prazeroso. O prazer de ler um livro existe porque cada livro guarda um mistério e, decifrá-lo no faz experimentar um pouco de outro mundo, imaginar o significado contido em cada palavra e aprender coisas maravilhosas.
Se todos nós passássemos a criar tal costume, com certeza a sociedade ficaria mais informada, colaborando para um maior progresso. As pessoas seriam, também, mais conscientes e, quem sabe, assim, se sensibilizassem em favor daqueles que não tem a oportunidade de ter uma educação consistente, pois, apesar de criar um universo de informações, o mundo globalizado tem acentuado as diferenças sociais. A leitura é importante para o crescimento pessoal e pode ser ainda melhor se difundida para o bem comunitário.


Hoje é véspera de Natal e, caso formos ao shopping, encontraremos- no lotado, enquanto as igrejas estão praticamente vazias. Ao andarmos pelas ruas, veremos belas decorações com luzes, papais noeis de enfeite, guirlandas ou árvores de Natal, tudo arranjado de forma que estimule consumismo. E isso tem sido apenas um dos reflexos da sociedade de hoje, onde o possuir tem sido mais valorizado do que o ser.
Quando buscamos fazer de nosso Natal uma comemoração apenas de presentes e festas, estamos nos tornando escravos de valores que estão invertidos. Fazendo com que, muitas vezes, essa data que deveria ser de grande júbilo por receber aquele que nos salvou, seja enfadonha e rotineira. Quando falo rotineira, me refiro a todo esse ritual de confraternizações, ceias e amigos secretos que participamos repetidamente em todos os finais de ano, sem, frequentimente, encontrar um sentido concreto nessas práticas. A verdade é que não encontraremos nenhum sentido no Natal caso não experimentemos o Amor infinito de Deus para conosco. Aprisionar-se relacionando a felicidade natalina às compras, é torna-se superficial.
Se quisermos vivenciar o verdadeiro espírito devemos, primeiramente, voltarmo-nos para nosso interior e permitir que Cristo se instale em nosso ser, e assim poderemos, então, olhar para o próximo com um olhar de solidariedade. Porque, ao entender a magnitude ação de Deus ao assumir a condição humana e encontrar o Amor Dele, sentimos que a doação e o amor ao próximo é o mínino que podemos retribuir. E esse é o significado do Natal: Amor e entrega.

Como diz Dom Orlando:O mundo precisa ser sensibilizado e curado pela beleza e a riqueza do amor de Deus.


Um Natal feliz e abençoado para todos!!!



Sertão,
Retrato da gente 
sabida da vida seca
vivida pelo sofrimento
sofrida com marcas de força
marcada pela luta
lutada com esperança
esperada em meio a ingnorancia
ignorada por quem não entende

Retrato da gente
a cara do sertão
o exemplo da terra
persintência eterna.

Estava assistindo ao jornal ontem e, mesmo dentre tantas reportagens de corrupção ou problemas sociais, uma, em especial, me chamou atenção: um comercial Britânico foi acusado de ter revelado que Papai Noel não existe. 
Isso me fez lembrar de quão lindo é a inocência de uma criança. Durante a infância, a ingenuidade protegi-nos das preocupações desse mundo tão conturbado. Só os olhos de uma criança conseguem enxergar com clareza a bondade existente nas pessoas ou perceber a pureza dos gestos simples. Elas acreditam que o mundo pode ser tão belo como são em suas histórias de contos de fadas, que podem crescer sendo felizes e completas ou mesmo que sempre haverá um velhinho para presenteá-las no natal. Elas, sim, conseguem viver verdadeiramente a confiança e o amor. O problema é quando todo esse escudo protetor da inocência é desmanchado por uma realidade injusta.
No mundo há muitas mazelas, dentre elas, a violência, a sexualidade exacerbada, a desonestidade... Mas a maneira como encaramos esses problemas são determinantes em seu agravamento ou superação. E, sem a inocência, cegamo-nos ao ponto de pensar que todas as relações humanas são formadas a base do interesse e que você terá de ser (ou se mostrar) sempre mais forte do que os outros. E isso só agrava a situação de miséria existente, pois as pessoas passam a se tornarem frias, começam a não confiar plenamente no amor. Prega-se, inclusive, que acreditar que o amor possa ser eterno é uma idiotice, mas esse pensamento é apenas um reflexo de uma sociedade desiludida e repleta de medos.
Então, mantenhamos um coração puro como o de uma criança, sem maldade alguma. Pois mesmo convivendo e entendendo a realidade, não podemos nos deixar levar por esses medos mundanos. Pelo contrário, sejamos inocentes o suficiente para pensar que somos capazes por melhorar a realidade. E, para isso não precisamos acreditar em papai noel, mas olharmos todos aqueles problemas de corrupção e violência e acreditarmos nas mudanças, na conquista de um mundo justo.  E, assim, diminuir as preocupações desnecessárias - afinal muito do que nos atormenta são motivos fúteis e fruto dos medos.

ps: Caso tenham a curiosidade de ver o comercial acusado, segue este link:

A previsibilidade me incomoda. Cada vez mais parece que as pessoas limitam-se em suas atitudes e acomodam-se como se a vida fosse um roteiro pré-escrito. Muitos tentam até racionalizar cada passo a ser seguido como se tivessem a receita do sucesso ou do amor... Mas submeter-se a pequenez do normal é permitir-se rasgar sua própria identidade. Por isso precisamos construir um sentido próprio de existência, questionando-se e interpretando-se.
A verdade é que não há receitas para a felicidade. O que existem são apenas noções do que é certo e errado, e segui-las não significa prender-se a um padrão. Podemos moldar nossa história de acordo com nossos sonhos e anseios e, ao mesmo tempo, incitar nossas emoções e sentimentos. Não é maravilhoso? Pena que tornar isso uma realidade não é tão fácil como se imagina; só que é possível! É preciso ter coragem para se desafiar todos os dias e manter-se numa busca constante: a busca pelo eu único.
A questão é, então, fugir do trivial. Não existem ingredientes e nem passos pré-determinados, basta-nos apenas desvendar o sentido da nossa vida e experimentar a individualidade.

Quem sou eu

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Eu sou um verbo que se traduz em viver e sonhar. E acredito que, por meio do amor, os bons pensamentos podem construir a realidade.

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