Estava assistindo ao jornal ontem e, mesmo dentre tantas reportagens de corrupção ou problemas sociais, uma, em especial, me chamou atenção: um comercial Britânico foi acusado de ter revelado que Papai Noel não existe. 
Isso me fez lembrar de quão lindo é a inocência de uma criança. Durante a infância, a ingenuidade protegi-nos das preocupações desse mundo tão conturbado. Só os olhos de uma criança conseguem enxergar com clareza a bondade existente nas pessoas ou perceber a pureza dos gestos simples. Elas acreditam que o mundo pode ser tão belo como são em suas histórias de contos de fadas, que podem crescer sendo felizes e completas ou mesmo que sempre haverá um velhinho para presenteá-las no natal. Elas, sim, conseguem viver verdadeiramente a confiança e o amor. O problema é quando todo esse escudo protetor da inocência é desmanchado por uma realidade injusta.
No mundo há muitas mazelas, dentre elas, a violência, a sexualidade exacerbada, a desonestidade... Mas a maneira como encaramos esses problemas são determinantes em seu agravamento ou superação. E, sem a inocência, cegamo-nos ao ponto de pensar que todas as relações humanas são formadas a base do interesse e que você terá de ser (ou se mostrar) sempre mais forte do que os outros. E isso só agrava a situação de miséria existente, pois as pessoas passam a se tornarem frias, começam a não confiar plenamente no amor. Prega-se, inclusive, que acreditar que o amor possa ser eterno é uma idiotice, mas esse pensamento é apenas um reflexo de uma sociedade desiludida e repleta de medos.
Então, mantenhamos um coração puro como o de uma criança, sem maldade alguma. Pois mesmo convivendo e entendendo a realidade, não podemos nos deixar levar por esses medos mundanos. Pelo contrário, sejamos inocentes o suficiente para pensar que somos capazes por melhorar a realidade. E, para isso não precisamos acreditar em papai noel, mas olharmos todos aqueles problemas de corrupção e violência e acreditarmos nas mudanças, na conquista de um mundo justo.  E, assim, diminuir as preocupações desnecessárias - afinal muito do que nos atormenta são motivos fúteis e fruto dos medos.

ps: Caso tenham a curiosidade de ver o comercial acusado, segue este link:

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Eu sou um verbo que se traduz em viver e sonhar. E acredito que, por meio do amor, os bons pensamentos podem construir a realidade.

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